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nervos à flor da pele

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nervonervo
|ê| |ê|
( ner·vo

ner·vo

)
Imagem

ArquitecturaArquiteturaArquitetura

Nome dado a vários ornatos e molduras.


nome masculino

1. [Anatomia] [Anatomia] Cada um dos filamentos que servem de órgãos à sensação e ao movimento animal (ex.: nervo ciático, nervo facial).

2. Tecido fibroso e esbranquiçado, situado na extremidade dos músculos (ex.: bife com nervos). = NERVURA, VEIO

3. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Nome dado a vários ornatos e molduras.Imagem = NERVURA

4. [Botânica] [Botânica] Cada uma das fibras ou veios das folhas e das pétalas.Imagem = NERVURA

5. [Encadernação] [Encadernação] Cada uma das tiras de pele, correias, tripas enroladas ou cordas transversais ao dorso, em volta das quais passa o fio da cosedura e que asseguram, assim, a solidariedade entre o corpo do livro e os planos na encadernação clássica.

6. [Encadernação] [Encadernação] Cada uma das saliências que se encontram na lombada da cobertura.

7. [Figurado] [Figurado] Principal agente; coisa essencial.

8. Robustez; energia.

9. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS

nervos


nome masculino plural

10. Estado de grande irritação ou inquietação ou de perturbação do sistema nervoso (ex.: crise de nervos; estou cheio de nervos). = NERVOSISMO

11. [Informal] [Informal] Sistema nervoso considerado como centro e controlo da emotividade (ex.: doença de nervos).


nervo ciático

[Anatomia] [Anatomia]  Nervo principal dos músculos da coxa e da perna e das articulações da anca, do joelho e do tornozelo.

nervos à flor da pele

[Informal] [Informal] Estado de grande nervosismo.

nervos em franja

[Informal] [Informal] O mesmo que nervos à flor da pele.

etimologiaOrigem etimológica: latim nervus, -i.
iconeConfrontar: nevo.
nervos à flor da pelenervos à flor da pele

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.